No decorrer do ano passado, a indústria de criptoativos testemunhou momentos de grande euforia, mas também foi marcada por quedas significativas, incluindo falências de empresas do ramo, casos de fraude, golpes e má gestão dos recursos dos clientes.

Embora isso não tenha ocorrido por falha dos criptoativos em si ou da tecnologia blockchain, mais uma vez fica patente a necessidade de haver uma política regulatória robusta e supervisão em nível global.

Entidades que estabelecem padrões globais, incluindo o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia (BCBS) e o Grupo de Ação Financeira Internacional (FATF) continuam a se esforçar para definir as expectativas corretas para o mercado.

A União Europeia está concluindo o novo Regulamento de Mercados de Criptoativos. Nos Emirados Árabes Unidos, as autoridades de Dubai estão instituindo a primeira autoridade do mundo focada exclusivamente em ativos virtuais.

No Reino Unido, o governo pretende tornar os criptoativos um instrumento financeiro regulamentado. Nos Estados Unidos, houve avanços em relação à legislação sobre ativos digitais, mais ainda não está claro quando essa legislação passará a ser aplicada.